quarta-feira, 28 de julho de 2010

Por onde andas Pierluige Collina

Ser eleito melhor árbitro do mundo é uma honra que cabe a poucos homens do apito dentre os milhões que atuam mundo afora. Sendo assim, nosso blog pesquisou e encontrou um dos melhores árbitros de futebol de todos os tempos, eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol.

Inicialmente, falaremos sobre o hexa-campeão italiano Pierluigi Collina vencedor deste prêmio de 1998 a 2003. Nascido em Bolonha no dia 13 de fevereiro de 1960, economista formado em 1984 pela Universidade de Bolonha, é pai de duas filhas e morador de Lucca (ITA).

O gosto pela arbitragem começou na adolescência. Quando era zagueiro reserva nas divisões de base do Clube Pallavicini, apitou os treinamentos de seus amigos, certa vez que estava contundido. Foi então que seu amigo percebeu sua aptidão e o convenceu a fazer o curso de arbitragem em 1977.

No ano seguinte Collina entrou na Liga Amadora Italiana e em 1988, passou para o quadro nacional da 3ª divisão. Sua estréia na série A do Calcio foi em 15 de Dezembro de 1991, Verona x Ascoli. A partir de 1995, entrou para o quadro internacional e já no ano seguinte foi o árbitro da final dos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 entre Nigéria e Argentina.

Dentre as partidas mais importantes de sua carreira estão a final da Copa dos Campeões da UEFA 1998-1999 entre Manchester United (ING) e Bayern Munich (ALE); França x Dinamarca e Holanda x Bélgica na Copa da França 1998; Holanda x República Tcheca e Espanha x França (quartas) na Eurocopa de 2000; Argentina x Inglaterra, Japão x Turquia (oitavas) e Brasil x Alemanha (final) na Copa da Coréia/Japão 2002; Portugal x Grécia (abertura), Croácia x Inglaterra e Grécia x República Tcheca (semifinal) na Eurocopa de 2004 e final da Copa da UEFA 2003-2004, Valência (ESP) x Olympique Marseille (FRA). Sua última partida internacional foi Portugal x Eslováquia, pelas eliminatórias da Copa 2006.

Em 2005 Collina completou 45 anos e a Fifa anunciou que não faria nenhuma exceção para o árbitro italiano apitar o Mundial de 2006, na Alemanha. "Devemos cumprir as regras", disse, na época, o presidente da Comissão Arbitral da Fifa, Volker Roth.

Logo após aposentar da carreira de árbitro, foi convidado por Yvan Cornu, o responsável máximo pelo setor da arbitragem na UEFA, a compor seu quadro de observadores, cargo que exerce até os dias de hoje. "Os observadores têm um papel fundamental - eles não são simples espectadores; eles são 'instrutores do próprio jogo', uma vez que têm como missão avaliar o trabalho dos árbitros e deixar-lhes conselhos para o futuro", observou Cornu.

Em 2007, Collina foi nomeado chefe da comissão de arbitragem do Campeonato Italiano, aos 47 anos, após o escândalo de corrupção no futebol da Itália. Desde então exerce a função de diretor de arbitragem da Primeira e Segunda Divisões do Campeonato Italiano. Porém, nos últimos meses, vem passando por momentos complicados. Ele vive sob proteção policial permanente desde dezembro de 2007, em virtude de ameaças de morte que vem recebendo.

"Estou muito assustado com esta experiência, e acho que todos os que trabalham com o futebol também estão", declarou à emissora RAI.Collina tem recebido cartas intimidatórias em sua residência, em Lucca, na Itália, o que levou o prefeito da cidade e o secretário de segurança pública a adotarem algumas medidas extras.
Fonte: Site Cartão Vermelho

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