quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hoje vamos conhecer um pouco da história de Sálvio Espínola



Baiano, 42 anos (14.09.69), 1.84 m, 74 kg, economista, advogado, casado, pai de uma filha e morador de São Paulo, Sálvio é árbitro de futebol há 14 anos.

Ele começou a apitar por acaso. Morando em São Paulo desde 1 ano de idade, trabalhava no centro e certo dia, passando pela Federação Paulista, decidiu perguntar sobre o curso de arbitragem. "O edital para o curso 92 saiu hoje", avisou o porteiro Manolo. Sálvio então se inscreveu naquele mesmo dia.

No ano seguinte Sálvio entrou no quadro de árbitros da FPF e em 1996, apitou sua primeira partida na Série A do Campeonato Paulista, o jogo São Paulo 3x0 XV de Jaú - "me lembro do placar porque precisei dele numa matéria recente", comentou. Ainda em 1996, Sálvio passou para o quadro nacional e fez sua estréia na 2ª divisão, uma partida entre América-MG e ABC-RN.

O ano de 96 se mostrava muito bom para Sálvio mas o melhor ainda estava por vir. A partir daí apitou a final do torneio Rio-São Paulo de 2000 entre Vasco 1x2 Palmeiras (jogo de ida), a final do Campeonato Paulista de 2000 entre Santos 0x1 São Paulo (jogo de ida), a final do módulo amarelo da Taça João Havelange em 2000 entre Uberlândia 1x1 Malutron (jogo de ida) e outros jogos importantes.

"Além dos clássicos tradicionais, acho muito interessante trabalhar no Derby (Ponte Preta x Guarani de Campinas) e no Comefogo (Comercial x Botafogo de Ribeirão Preto)", comentou mostrando sua satisfação com um sorriso. Quando não está apitando, Sálvio adora passar horas com a família. "Ficar com minha família é a melhor coisa!", opina sem sombra de dúvidas.

Considerado um dos melhores árbitros da nova geração paulista, Sálvio apitou a decisão do Campeonato Paulista de 2003, entre São Paulo 1x2 Corinthians no Morumbi (seus assistentes foram o experiente Marinaldo Silvério e a bela Ana Paula da Silva Oliveira). Com uma ótima arbitragem, não houve qualquer inconveniente no jogo.

Teve muito trabalho, foram dez cartões amarelos e três vermelhos. Logo aos três minutos de jogo, ele mostrou firmeza e não se intimidou com as arquibancadas lotadas para expulsar Reinaldo, do São Paulo, e Kléber, do Corinthians.

Após o jogo, com a satisfação do dever cumprido dentro de campo, faltava algo para Sálvio. Num gesto de gratidão, entregou a camisa que ele utilizou na finalíssima para um velho e querido amigo - Manolo, aquele mesmo, o antigo porteiro da FPF, seu primeiro incentivador.

FONTE: CARTÃO VERMELHO

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