Pernambucano, 41 anos, 1.84m, professor de química e matemática, casado, pai de dois filhos e morador de Recife, Wilson é árbitro desde 1998.
As antigas peladas de Santa Cruz frenquentadas por Wilson tinham um regra bem definida: qaundo um time alguém desse time apitava a pelada seguinte. "eu sempre perdia" sorri relembrando os tempos de jogador sem muitos recursos. " certo dia do ano de 1984, um senhor chamado Nezinho me viu apitando e me chamou para fazer parte do grupo dele. Nezinho era árbiro de futebo de salão" explicou. O dinheiro que Wilson Ganhava apitando futebol de salão tinha um destino nobre. "Esse dinheiro era para eu gasta com as noradas", revela, bem humorado.
Em poucos anos Wilson percebeu que seu novo ofício lhe podeira render muito mais frutos. Em 1988 entrou para o quadro nacional e futsal e decidiu fazer o curso de arbitragem de campo. Em 1990 já estava apitando Sport x América válido pela série A da federação pernambucana.
No ano seguinte, em 1991 Wilson entrou para o quadro de árbitros da CBF, trabalhando em jodos das séries B e C. A estréia no comando de uma partida da sérida A do brasileirão aconteceu em 1992, no Parque Antártica, num Palmeira x Fluminense.
Com uma carreira em pura ascensão, Wilson foi árbitro aspirante da FIFA nos anos de 1992 e 1993, chegando ao quadro máximo no ano seguinte, em 1994, quando inhaugurou o escudo internacional no jogo da copa Libertadores Olímpia 2 x 1 Serro Porteno. Nesse mesmo ano sentiu o prazer de apitar um jogo entre seleções nacionais pela primeira vez. Brasil 2 x 0 Argentina. " Com Maradona e Cia, conta orgulhoso "Na época recebi muitas recomendações pra que não expulsasse ningúem". Tais recomendações foram ignoradas por Wilson. "Não sou político. Faço meu trabalho e vou embora. Não interessa quem estaja jogando, se merecer vou espulsar", afirma com muita firmeza.
Wilson destaca as finais dos campeonatos estaduais e decisões da Copa do Nordeste e do Brasil como seus jogos mais importantes. E a média em finais é alta. Confira: Forteleza x Ceará (1992). Remo x Paysandu (1993). Bahia x Vitória (1994). Flamengo x Grêmio (Copa do Brasil 1996). Figueirense x Francana (série C 1996). Santa Cruz x Nautico (1998). América RN x Vitória (RN 1999). América RN x Vitória e Vitória x Bahia (copa do nordeste 1999 e 2000 retrospectivamente). Santo André x Flamengo (copa do Brasil 2004). Sem recordar exatamento do ano, Wilson ainda tem duaas grandes finais do campeonado alagoando, num ano fiz Arapirca x CSA e no outro CRB x CSA. Foram duas grandes festas, lembra.
Entre os jogos inesquecíveis, Wilson cita seu primeiro jogo da seleção, Brasil 2 x 0 Argentina, no Arruda com mais de 120 mil pessoas "fiquei muit feliz pois não tinha experiência e me sai muito bem" conta. Outro jogo inesquecível e muito emocionante foi aconteceu na final do campeonato pernambucano que dirigiu em 1998, Santa Cruz 2 x 0 Náutico. " Antes da partida fizemos um minuto de silêncio pelo falecimento do meu irmão", disse. "Após a homenagem todo mundo apladiu de pé", compeltou lembrando aquele momento mais que especial.
Graças à arbitragem Wilson Pôde conhecer o mundo e sua esposa. " Em 1997, durante as eliminatória para a copa da França, apitei Perú x Bolívia. Na época minha esposa era gerente do hotem em que fiquei hospedado". No ano seguinte, Wilson se casou com a moça.
Como um grande professor, Wilson deixa uma mensagem aos jovens árbitros: " Na arbitragem, o importante não é ter somente o conhecimento das regras, mas saber aplicar com inteligência esse conhecimento, ensinou.
Essa é a história de Wilson de Souza Mendonça, um dos melhores árbitros da história do futebol brasileiro.
Fonte: Cartão Vermelho.
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